quarta-feira, outubro 29, 2008

Moscas de casa desesperadas









Estou com a mosca

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As moscas são provavelmente os mais aborrecidos de todos os animais não humanos. O seu habitat é quase tudo excepto, ao que sei, as zonas polares. Em todo e qualquer local onde exista uma qualquer porcaria, pedaço de lixo ou podridão é mais que certo que existam moscas. Caso nada disso exista elas existem também.

No verão é tudo ainda pior. As moscas cumprem o seu ciclo de vida entre sete e dez dias e podem ocorrer doze ou mais gerações de moscas durante um só verão. São muitas moscas e muito aborrecimento.

Uma das coisas que é possível aprender com as moscas é que é sempre aceitável desistir de as eliminar. As moscas são perseverantes e teimosas; insistentes e totalmente inconvencíveis. Não há fitas onde fiquem presas que cheguem para elas; Não há cortinas para as portas e janelas que as impeçam de entrar; Não há insecticida, veneno ou armadilha que as elimine antes que apareçam pelo menos outras tantas a zunir nos mesmo sítios onde antes haviam estado a zunir as moscas capturadas ou eliminadas. Não existe ridículo saco plástico cheio de água pendurado sobre a porta que as afaste. Não há mata-moscas que lhes acerte, nem jornal nem mão.

Antigamente, antes do ar condicionado havia a "mosca da televisão". Esta era atraída pelo calor do estúdio e instalava-se na cara dos locutores e apresentadores dos programas directos. Foi a única mosca que achei divertida pelas caretas e gestos que provocava.

Hoje tenho uma mosca no monitor e francamente parece-me estar “com a mosca”

terça-feira, outubro 28, 2008

Outonal Tristeza














Outonal Certeza - Outonal Tristeza

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-Era inevitável. A hora muda, os dias parecem mais curtos a neurastenia cresce.

Todos os anos nesta altura é mesmíssima coisa. Os dias deixam de chegar para o que se quer fazer. A noite chega mais cedo e o Inverno ou Outono invernoso instala-se definitivamente. Já cheira a castanhas assadas nas ruas das cidades. O frio volta, umas vezes chuvoso, e empurrado pelo vento, outras apenas frio, seco e só.

-As gentes pelas ruas “invernam-se”, agasalham-se e apressam-se mais para chegar mais depressa a casa; É como se fugissem da escuridão cortada a néon e candeeiros de luz icterícia.

-Recorda-se a infância. Procura-se o conforto de um café, esfregam-se as mãos, apertam-se os casacos para resguardar o intimo. Olha-se a saudade nos faróis dos carros que passam.

-Recorda-se a montanha e a planície que nela agora vive.

domingo, outubro 19, 2008

OBESIDADE INFANTIL

 

OBESIDADE INFANTIL IN-Provavel

 

Beba Leite / Leite é Saúde

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   Actualmente parece existir uma enormissima preocupação por parte de toda a gente acerca da “obesidade infantil”. Há mesmo um dia internacional para isso, programas televisivos, acções de formação e dez mil alertas diários por todo o lado.

  Nas escolas já não é possivel comer deliciosos bolos recheados de creme e/ou chocolate, já não se encontram latas de refrigerantes com quase tanto açucar como liquído nem as deliciosas barras de caramelo com caramelo. Nas cantinas tratam as crianças como se fossem delinquentes condenados a verduras e carnes brancas temperadas sem sal. Não há sala de aula onde não exista a roda e a pirâmide dos alimentos a decorar as paredes ou para encobrir uma mancha de tinta ou humidade.

  No entanto, logo a dez metros da maioria das escolas do país existem mil papelarias que vendem gomas e gelados; Cem mercearias e mini-mercados com bolachas de chocolate recheadas de chocolate com pepitas de chocolate, ovos e lanches “Kinder”; 300 cafés com “Cheeato’s”,”Doritos”, aperitivositos e batatas fritas com sabor a queijo, presunto, cebola e glucomato monossódico; Com sumos de fruta com 10% de fruta, bebidas com cafeína e bolos, bolinhos, lanches e lanchinhos carregados de açucar sal e calorias.

  A televisão bombardeia os pais e as crianças com anúncios que convencem que um bolo é o mesmo que um copo de leite, que uma sobremesa láctea vale dois copos de leite e que o pequeno-almoço deve ter sempre aqueles flocos fantásticos com sabor a chocolate e que já não precisam de açucar. Por que será que não precisam?

  Aliás, sempre me intrigou esse hábito de impingir o leite como sendo uma absoluta necessidade para toda a gente. Será que já alguém reparou que (nós humanos) somos a única espécie (ainda que entre os mamíferos) que bebe leite toda a vida e leite de uma espécie diferente do da sua éspécie? Talvez que entre os mamíferos devessemos ser conhecidos como “mamões”!

 

 

quarta-feira, outubro 15, 2008

FALTA DE INSPIRAÇÃO

ORÇAMENTO GERAL DE ESTADO 2009 IN-PROVAVEL

ORÇAMENTO GERAL DE ESTADO 2009

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Francamente, ultimamente não me tem acontecido nada, absolutamente nada acerca de que valha a pena escrever o que quer que seja. No país e no mundo passa-se exactamente o mesmo: nada de interessante ou com alguma ponta de humor. Nada cujo motivo ou resultado mereça sequer um comentário ácido, um elogio rasgado, um reparo ou pelo menos uma nota de roda-pé.

Na sexta-feira passada, ao regressar a casa, fui abordado por um "gang" que pretendia saber se iria realmente depôr em tribunal contra o seu lider. O tipo em causa vai ser julgado por vários crimes entre os quais “Associação Criminosa”, “Furto Qualificado”, “Homicídio Qualificado” e “Atentado ao Pudor”; Sendo que se encontra neste momento em liberdade vigiada e sob a obrigação de apresentação semanal, na esquadra do seu bairro Depois de conversarmos e bebermos algumas cervejas, lá lhes garanti que iria pensar no assunto e ver na minha agenda o que já teria marcado. Despedimo-nos cordialmente e eles ficaram de me ligar posteriormente.

Sábado de tarde recebi um telefonema de um ex-agente da KGB de quem me tornei amigo no tempo da “guerra fria”, quando trabalhava na CIA como infiltrado numa instalação nuclear que se chamava… Cherno.. Tcherno … qualquer coisa... e que já não existe. Hoje em dia, ele está em Portugal a trabalhar na construção civil e é líder de uma organização da “máfia russa” ligada ao tráfico de carne branca (frangos e perus). Foi excelente voltar a encontrá-lo e saber que está bem de saúde, próspero e de amizade recomendável.

Ao princípio da noite, decidi dar uma salto a casa de um amigo que me convidara para ouvir umas “fitas” de uma jam session que ele tinha gravado em sua casa numa altura em lá tinham estado o Carlos Paião, o António Variações, os quatro ABBA, Michael Jackson e o Elvis. Ele estava a pensar lançar em CD e DVD esta “preciosidade”. Ao fim de umas horas consegui convencê-lo de que com a graçante “CRISE”, não seria boa altura para um boom da industria discográfica. Em alternativa decidiu-se avançar para a gravação de um album, a titúlo póstumo dos Delfins que se ira chamar: “DEL FIMS”.

No regresso a casa fui apanhado no autocarro por fiscais (eles próprios) em situação “legalmente dúbia” que me impingiram um auto de notícia no valor de 145 € por ter ultrapassado uma “zona”. Fiquei a saber que trabalham com contrato temporário, para uma empresa diferente daquela onde exercem funções e que ganham uma verdadeira miséria tendo como função essencial lidar como se fossem da “Gestapo” com cidadãos mal informados. Mais soube que a única autoridade que lhes permite exercer a sua própria autoridade, lhes é conferida pelo Governo Cívil do mesmo modo que nos EUA se transforma alguém em “ajudante de xerife”, das três para as três e cinco.

No domingo, dormi o dia todo por ter sido assaltado por pesadelos terriveis nos quais o “mundo” estaria a viver uma crise bolsista (e não “bolsística”) que o iria reconduzir à recessão económica. Felizmente Portugal não faz parte do mundo real e por isso mesmo se diz vulgarmente em qualquer Telejornal: “ Notícias de Portugal e do mundo”!

Segunda-feira fui raptado por extraterrestres que me fizeram um “check up” completo e me trataram o problema de saúde que sofria desde à oito anos. Foi algo mais rápido do que a cirurgia que à sete anos aguardava num hospital público. Acabá-mos em “amena cavaqueira” no planeta “SNS” e ficaram de repensar a hipótese de abrir um hospital privado em “algures”.

Terça-feira decidi aceitar o convite para a apresentação do “Orçamento Geral do Estado”. Cheguei a tempo e horas, como aliás chegou toda a gente, excepto o snr. Minístro. Confesso que tenho esta pequena “tara” de gostar de ler contos de fadas e ficção económica em primeira edição. Aguardei o autor e ele não veio, mandando um rapazote em seu lugar pedir desculpas e remetendo-nos a todos para uma conferência de imprensa a ter lugar horas mais tarde. Mesmo aí, tudo foi adiado para o dia seguinte; Ainda bem que todos sabíamos não se tratar de um documento sério, caso contrário poderíamos ter pensado que estávamos em face de incompetentes.

Hoje é quarta-feira e ainda não se passou nada nem encontro inspiração para escrever o que quer seja pois nada se passa de relevante.

sábado, outubro 11, 2008

Amor, Paixão e Enamoramento: Perspectivas de futuro e atitudes idiotas ou românticas. Uma visão pessoal.

Apaixonados Apaixonadas, nados, nadas IN-Provavel

Para todos aqueles que estão apaixonados.

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Desculpem o meu cinismo, mas vocês sabem que isso não vai durar. Claro que durante algum tempo vão andar por aí com esse sorriso idiota estampado na cara; Vão dizer palavrinhas parvas como quem fala com um bebé de meses um ao outro e nunca vão largar-lhe a mão com medo que se possa perder numa multidão de duas pessoas; Vão andar aos beijos pelos passeios, cafés, centros comerciais ou durante os primeiros 25 jantares românticos.

Mas daqui a alguns meses onde é que vão estar? Ainda a namorar? Casados? Juntos? A viver maritalmente? Provavelmente vão estar na berma de uma estrada qualquer ao lado do carro do/a melhor amigo/a melhor amigo/a solteiro/a a segurar o cabelo ou a tentar não acertar com o vómito nos sapatos.

Os amigos e amigas vão ser ignorados durante três ou quatro meses, vão ligar para saber como está ou se ainda cá está. Depois, quando finalmente se encontrarem, vão ter que suportar telefonemas de 5 minutos a cada 10 minutos, a ouvi-lo/a dizer onde está e com quem está e que invariavelmente terminam com um “Amo-te muito amorzinho” ou “Eu também te amo muito amorzinho”. Pior ainda é que nos intervalos dos telefonemas vão querer contar tudo o que de “maravilhoso” tem feito por si a pessoa amada. Vai falar da “sua Cristina” ou do “seu João” como se todos, “o” ou “a” conhecessem intimamente e como se alguém estivesse minimamente interessado em ouvir o que tem para contar. Vai colocar constantemente em destaque aquelas “tantas coisas que têm em comum”: ambos adoram as Canárias, ambos detestam touradas, ambos nasceram a uma Sexta-Feira 13, ambos têm um olho de cada lado do nariz, ambos são filhos de mãe incógnita… O que não vai contar a ninguém e que nunca reparou sequer que existe é tudo aquilo com que não concordam e de que deixaram de falar por não concordar; De politica a religião, de música a saídas nocturnas, de gatos a cães.

Mas por outro lado, pode até ser que desta vez resulte. Pode ser que os dias de lágrimas, de ira e de vómitos tenham terminado, pelo menos durante algum tempo. Talvez desta vez a coisa resulte ou em alternativa, talvez os amigos e amigas tenham aprendido a não apresentarem quem quer que seja, a quem quer que seja, com intuítos românticos. Talvez você mesmo tenha aprendido que o MSN ou um qualquer “chat” são locais onde nunca deve despir a armadura da sensatez (excepto se costumar ganhar o Euromilhões todas as semanas).

Apesar de tudo, são estas situações e acontecimentos que permitem a actividade profissional a muita gente. Que seria dos psiquiatras, dos psicanalistas, dos bombeiros, dos barman’s e confessores deste país, sem as pessoas que se apaixonam e que dão com os “burros na água”?

Ainda me recordo bem da última vez que me apaixonei e do quanto isso me trouxe de comportamentos idiotas. Não me tornou um idiota mas destituiu-me da maioria das capacidades de agir como se pensasse e isto, aos mais variados níveis de actuação. Tornou-me viciado no tóque do meu telemóvel e podia ter-me tornado accionista da Vodafone; Alterou-me todas as rotinas, fez-me interessar por assuntos que nunca me interessaram; Tive insónias, mais do alguma vez antes tinha tido; Sorria sozinho e gargalhava sem razão. Deprimia-me com o pôr-do-sol e com o nascer dele ou alegrava-me quase às lágrimas com ambos; Ficava à chuva numa esplanada sem sequer saber que chovia ou onde estava. Tornei-me ora bêbado, ora abstémio e isto apenas por duas razões: por tudo e por nada. Os meus dias, tinham dias de 12 horas e outros de 48.

Por isso e pela incrível felicidade que senti, apenas quero deixar um conselho a todos aqueles que neste momento vivem uma paixão intensa e que tem a certeza de terem passado de “meia-pessoa” a “pessoa completa” sempre que olhos nos olhos, olham os olhos da pessoa que pensam amar…

Encontrem um quarto!

sexta-feira, outubro 10, 2008

CASAMENTO ENTRE INDIVÍDUOS DO MESMO SEXO















Casamento entre indivíduos do mesmo sexo
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Ser homossexual, não significa ser efeminado, exibicionista mais culto ou mais inculto do que quem quer que seja. Não significa merecer insultos ou desrespeito enquanto pessoa e não pode significar ter menos direitos perante o Estado enquanto cidadão. Também não significa ser dono da razão ou exemplo de defesa da liberdade.


Não ser favorável ao “casamento” de pessoas do mesmo sexo não significa ser retrógrado; Não significa ser homofóbico, antidemocrático, fascista ignorante ou estúpido. Significa apenas ter uma opinião válida do mesmo modo que os que têm opinião contrária. Não significa ser detentor da moral e dos princípios de estabilidade social.


Não, meus senhores e senhoras. O casamento não é uma via para o reconhecimento de uma qualquer opção de vida ou orientação. O casamento também não combate qualquer tipo de exclusão; Não incrementa o igualitarismo; Não fomenta a igualdade e não contribui para o reconhecimento e respeito de qualquer diferença ou para a sua aceitação social, enquanto tal não existir naturalmente na sociedade em causa.

O casamento não é, nem deveria ser nunca tratado como se fosse, uma dádiva de acaso, oferecida hipocritamente por forças políticas a navegar em busca dos ventos da novidade e da causa polémica por falta de ideias ou ideais que as distingam.

Por mim, respeitarei de igual modo um par de pessoas do mesmo sexo, unidas em vivência comum de acordo com os preceitos da lei, como respeitarei um casal unido pelo casamento e exigirei que os direitos sejam iguais para todos desde que as obrigações de todos sejam as mesmas.

No entanto, um “Casal” é composto por dois indivíduos de sexo diferente e um “Par” por dois indivíduos sem qualquer referencia ao seu sexo, qualquer que ele seja. Isto não é em si, uma diferenciação negativa é apenas gramática e talvez fosse bom que alguns jornalistas a aprendessem. Bastaria consultar um dicionário qualquer.


quinta-feira, outubro 09, 2008

Café, drogas leves e stand up comedy

café in-provavel

Café

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Antes de mais nada gostava de salientar que considero o consumo de droga um problema que pode ser grave.

Tempos atrás fui convidado para assistir a um espectáculo de stand-up comedy. Francamente, não é coisa que admire muito, com uma ou outra excepção rara. A dada altura, o actuante começou a fazer piadas acerca de drogas (essencialmente leves) enquanto todo o público ria alarvemente e ele gesticulava como se tirasse longas passas de um imaginário “chárro”.

Não pude deixar de pensar que toda a gente ali presente tinha, pelo menos uma vez na vida, fumado um “cacete, chárro, paivante, pico” ou lá o que lhe queiram chamar; Ou que, em alternativa, estavam todos pedrados naquele momento. Ainda assim fiquei a pensar porque se arrancam tantas gargalhadas apenas por disparatar acerca daquele tema que não é nem estranho nem novidade para ninguém. Se ele tivesse falado acerca de “emborcar cervejas” ninguém teria sequer sorrido. Por isso a única razão que me ocorre é o facto de ser proibido.

Depois, de pensamento estúpido em pensamento estúpido, deu-me para imaginar o que seria se em vez de terem proibido a canabis tivessem proibido… o café? Pensando bem não é uma comparação tão estúpida como parece de inicio. Lembrem-se que o álcool não é proibido e a “gansa” é.

Já alguém terá imaginado como seria viver num mundo em que a canibis se encontrasse totalmente liberalizada mas onde o tráfico de café conduzisse à prisão?

-A moda de muitas sub-culturas e grupos específicos, iria incluir T-shirts, bonés, piercings e tatuagens com imagens de grãos de café. Os rappers nos video-clips apareceriam com imagens de grão de café em fundo e em alguns países os censores haveriam de proíbi-los.

-Existiriam campanhas nas Escolas a avisar acerca dos perigos do consumo de café. Estrelas de rock reformadas apareceriam em anúncios a garantirem que já não tomavam café e a mentir “com todos os dentes”.

-Os governos haveriam de tentar amenizar a legislação proibitiva por terem as prisões cheias com pequenos traficantes e com “bebedores de café” e falar-se-ia de “salas de cafézada”. Toda a gente na Europa imaginaria a Holanda como sendo o paraíso dos “bebedores de café”.

-As autoridades alfandegárias iriam descobrir carregamentos ilegais de café embrulhados em folhas de cocaína ou liamba para que os cães os não detectassem.

-Nas operações stop, iriam ser utilizados kits para determinar se os condutores se encontravam a conduzir sob a influência de cafeína.

-O Filme “Expresso da Meia Noite” retrataria a historia de um jovem que fora apanhado a tentar traficar café turco para a América.

-Os governos haveriam de gastar milhões em estudos para provarem que o consumo de café pode levar ao consumo de cevada, chá mate e até mesmo ao consumo de chicória.

- A dada altura, o comediante de stand up comedy, começaria a fazer piadas acerca de café. E enquanto todo o público riria alarvemente e ele havia de gesticular como se bebericasse longos golos de uma imaginária “chávena”.

Pronto, já chega. Vou tomar um cafézinho e dormir em paz com a consciência e com as autoridades.

terça-feira, outubro 07, 2008

Receita de Bolachas de Aveia com pedaços (pepitas) de chocolate

bolacha de chocolate In-Provavel

Bolachas de aveia com pedaços (pepitas) de chocolate

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Esta versão de bolachas de aveia é algo maior do que as que normalmente se podem comprar nos supermercados. Não é necessária grande experiência culinária nem grande esforço ou número de acessórios de cozinha. O resultado, se tudo correr bem, pode ser delicioso.

1. Procure a receita ou use as quantidades que aqui lhe são indicadas. Pode também usar o dobro do que indico, já que uma vez iniciada a função, apenas poupará tempo e trabalho se fizer duas vezes mais bolachas. Comigo elas costumam desaparecer bastante depressa depois de cozinhadas.

2. Misture ¾ de chávena gordura vegetal, com 1 chv. de açúcar escuro e 1chv. de açúcar branco. Caso possua uma misturadora, uma batedeira de massas ou alguém disposto a fazer o trabalho, será muito mais fácil para si! Verificou se o açúcar escuro não se encontrava “empedernido”? É que caso não o tenha feito, o processo de mistura será bem mais complicado; A misturadora não irá saltitar e “gemer” ao longo da banca da sua cozinha, a tampa não irá saltar nem o conteúdo espalhar-se como cimento difícil de limpar.

3. Nesta altura, adicione ¼ de chávena de água. Usou margarina, em vez de usar aquela gordura tradicional a que chamam “manteiga”? Fez mal. As bolachas vão saber a gordura estranha, vão besuntar-lhe as mãos e sujar-lhe as mangas e a roupa toda. Caso tenha acontecido… Volte ao numero “1”. Vá comprar “MANTEIGA” à loja mais próxima!

4. OK! Colocou o/s ovo/s sem casca é claro? Tudo bem, já sei e toda a gente sabe que as cascas de ovo são excelentes fontes de cálcio. Mas as bolachas em causa apenas pretendem ser excelentes fontes de prazer e de sabor! Não estamos, a tratar de “comida saudavelzinha”. Junte uma colher de chá de baunilha e duas de “vinho do porto”. Cuidado, nesta fase não se deixe arrastar pelo apetite ou vontade: o nível alcoólico não irá satisfazê-lo na altura em que comer as bolachas!

5. Adicione uma chv. de farinha (sem fermento) e uma colher de café de fermento Royal ou outro mais Republicano. Poder usar a misturadora de novo mas de modo a que a farinha e o fermento não encham de “nuvens brancas” a sua cozinha. COLOQUE A TAMPA SEMPRE.

6. Depois que a farinha e o resto das substâncias que lá misturou estejam realmente misturadas, pode perfeitamente arriscar a adição da farinha de aveia. Meça 3 chavenas dela e se o que sobrar for pouco, junte-o também. Amasse tudo usando as mãos e a força bruta.

7. Depois de tudo bem amassado atire para a massa um saco inteiro de pepitas de chocolate e se possível raspas de chocolate. Use muito chocolate apesar do que a receita diz acerca de apenas uma chávena de pepitas de chocolate.

8. O forno deve estar, nesta altura, quente a 250 graus. Pronto, esqueceu-se de o ligar? Onde é que tinha a cabeça quando decidiu fazer estas bolachas? Espero que tenha pelo menos papel vegetal em casa para forrar os tabuleiros.

9. Barre o papel vegetal com manteiga abundantemente. Eu sei que as receitas dizem que não é necessário mas vá por mim.

10. Despeje colheres da massa no papel com que forrou os tabuleiros de modo a que não se toquem. E coloque no forno durante 12 a 15 minutos. Marque no temporizador esse tempo e comece a limpar a cozinha.

11. Cheira a queimado? Eu disse para usar o temporizador e já lá vão 20 minutos! Bem retire os pedaços de massa carbonizada e recomece o processo de “besuntar” o papel vegetal. Entende agora porque é sempre bom fazer o dobro das quantidades? Não se esqueça que são penas quantidades de massa separadas entre si. Não queremos uma única bolacha grande. Não limpe a cozinha desta vez, não saia da cozinha nem sequer para ir à casa de banho. LOGO que o temporizados tocar retire o tabuleiro. Não cheiram bem? Espere! Deixe que arrefeçam antes de as separar do papel vegetal. Enquanto espera coloque o segundo tabuleiro no forno.

12. Com uma espátula de metal vá separando as bolachas. Não se preocupe com as que for partindo, pode comer os pedaços já. Diz-se que: bolacha partida não tem calorias.

13. FOGO! FOGO! LIGAR 112!!

14. Depois que os bombeiros tenham saído, areje a casa, retire o excesso de água com uma esfregona, lave as paredes e as cortinas, chame o carpinteiro. Depois saia de casa, atravesse a rua entre na lojinha ou mini-mercado e compre um pacote de bolachas de chocolate.

sábado, outubro 04, 2008

SAUDOSÍSMO DÉCADA DE OITENTA

 

DÉCADA DE OITENTA

DECADA DE OITENTA

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Muita gente parece recordar o facto de que nos anos oitenta a vida era boa. Isso é evidente sempre que alguém usa a expressão “nos bons tempos” e se refere aos anos oitenta. Que raio de bom poderia haver naquela altura? Não havia Internet nem telemóveis. A televisão só tinha dois canais o DVD não existia, as cassetes de vídeo enrolavam e o Stereo era uma raridade.

Hoje agimos como se sempre tivesse existido o Mp3, e já ninguém se lembra do Walkman ou de quando era necessário erguer o “fundo-das-costas” do sofá para mudar, não para outro canal, mas para O OUTRO CANAL. Isso era bom, ginasticava não só o corpo mas também a criatividade. Unia as famílias a imaginar como seria se existissem mais 48 canais e não tivéssemos que nos levantar para mudar de um para outro.

É verdade que não podíamos descarregar da net as fotos dos nossos músicos ou actores favoritos mas havia colecções de cromos, a “Musica&Som” e o “Se7e”.

Outra coisa que me aborrece é toda esta onda de nostalgia pelos anos 70. A miudagem hoje usa jeans como os desse tempo, T-Shirts da “Guerra das Estrelas”, blusões curtíssimos de polyester, vê filmes com música dos ABBA e usam tatuagens como os combatentes da Guerra Colonial.

Felizmente, não sou dado a nostalgias mas acho que vou descarregar um álbum das “Bannanarama” pelo Emule!

sexta-feira, outubro 03, 2008

Manuel Pinho e a CRISE





















Manuel Pinho
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Quando a crise está instalada, as falências declaradas, o pânico generalizado e as economias periclitantes... Não é excelente ter este "ser" como ministro da Economia e Inovação?

Depois de ele ter vindo ajudar a proclamar o pânico para com ele ajudar a justificar o falhanço das suas politicas, só me surge uma questão:

Quem melhor para tratar do nosso emprego, dos nossos rendimentos e do nosso futuro do que ISTO ?